Tendências do Mercado de E-learning 2014-2016 — Mercado de E-learning da América Latina

Esta é a nossa terceira parada do mercado de e-learning 2014-2016, nos dois artigos anteriores, cobrimos principalmente o mercado europeu de e-learning e o mercado norte-americano de e-learning. No artigo de hoje, continuaremos com o mercado de e-learning latino-americano, vamos dar uma olhada.

O mercado de e-learning está crescendo rapidamente em toda a América Latina. Estão surgindo oportunidades para fornecedores de conteúdo, hardware, software e serviços de e-learning. Os governos estão distribuindo laptops para estudantes; escolas particulares estão pedindo a seus funcionários que tragam seus próprios computadores, tablets ou outros dispositivos e as corporações estão lançando plataformas de e-learning para que os funcionários melhorem suas habilidades.

Sam Adkins, diretor de pesquisa da Ambient Insight, estimou que as receitas de E-Learning na América Latina


quase o dobro para US$ 2,29 bilhões em 2016, de US$ 1,16 bilhão em 2011. Isso equivale a uma taxa de crescimento anual de 14,6%.

Em geral, como em 2011, a América Latina é em grande parte uma região “consumidora”, importando a maior parte de seu conteúdo e tecnologia de E-Learning de fora da região. É provável que isso mude ao longo do período previsto, pois os fornecedores domésticos continuam a ganhar participação de mercado.

O Brasil crescerá mais rápido com 21,5%, seguido pela Colômbia com 18,6%, Bolívia com 17,8% e Chile com 14,4%.

Enquanto as escolas estão no topo no Brasil, as corporações dominam o e-learning na Argentina, os consumidores no Chile e os governos na Colômbia, México e Venezuela.

A previsão para os próximos 3 anos é que grandes fornecedores estrangeiros dominem o negócio de e-learning na América Latina, inclusive comprando fornecedores nacionais para ganhar market share. Nos Mercados maiores (Argentina, Brasil, México e Venezuela) os fornecedores internacionais vão se ver lutando contra o preço para sustentar as vendas. A alternativa para os fornecedores menores será focar em regiões menores (como Colômbia, Chile ou Bolívia) oferecendo soluções sob medida que atendam às necessidades específicas dos clientes.

Espera-se também um crescimento nas soluções CaaS (Content as a Service) e SaaS (School as a Service), acompanhando as últimas tendências nos Estados Unidos.